Avançar para o conteúdo principal

A dor passa, as cicatrizes ficam e o futuro a mim pertence

Depois de uma análise bem objetiva e crítica cheguei à conclusão que os últimos dois anos foram talvez os mais dífíceis da minha vida. Pensava que não, mas efetivamente foram muito duros para mim. A distância fez-me ver que muita coisa ia mal no meu reino e eu negligenciei os sinais. Não me culpabilizo por isso, sei que fiz o que pude e o que não pude para que as coisas tivessem um resultado positivo. Esperava que a outra parte também fizesse o mesmo, no entanto o objetivo dele era outro. Ainda doi muito, um tipo de dor que já é diferente daquela que sentia à uns meses atrás, mas mesmo assim é dor. Ando sempre a dizer isto e acaba por ser o melhor que se aplica aos males de coração: o tempo cura tudo. Atenua a dor, torna as feridas menos profundas e faz-nos olhar para o dia que vem com esperança.
Quando tudo aconteceu muitas pessoas me disseram que o tempo iria curar a dor que sentia. É verdade! A mais pura das verdades. Não se esquece, fica cá tudo! Só que quando aparece, a dor já não é tão angustiante. Tão absoluta. Passados estes meses admiro-me de ter aguentado tanta coisa. Teria sido tão fácil desistir, baixar os braços e deixar a tristeza tomar conta de mim. Entregar-me à despressão que andou a rondar a minha cabeça. Este era definitivamente o caminho mais fácil mas como sou uma teimosa, optei pelo percurso mais tortuoso e difícil. Tem valido a pena. Descobri alguns dos meus limites, do que quero e do que não quero. Não penso que valeu a pena ter passado por tudo isto, seria a verdadeira loucura pensar assim, só que, já que tive que passar por esta provação, que o faça com a cabeça erguida e que aprenda alguma coisa.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O novo cá de casa

  Rufus

Squadra Azzurra: ai, ai ai que os testes não são corrigidos

E os italianos continuam a ser os mais.... digamos.... bons. Jogadores, é claro!  Aqui na versão vestidinhos

Marcadores de Livros

A maioria dos leitores prefere o marcador do livro e até troca o livro caso esse não venha acompanhado com ele. Eu sou bem diferente uma vez que raramente os utilizo. Prefiro bilhetes de comboio ou de um qualquer outro tipo de transporte, etiquetas de roupa ou entradas para museus e espetáculos. Utilizei muito um bilhete de um jogo do Benfica, um bilhete de transporte dos barcos de Veneza e agora ando a usar a etiqueta de uma camisola comprada já faz um ano.  Acabo de ler um livro e trato logo de passar o marcador para o seguinte. O marcador do livro é logo colocado no fim do livro para não atrapalhar! E e as razões para deixar de usar um e passar a usar outro: deixo um livro a meio ou começo a ler e uso o que estiver mais a jeito. Até já usei um pacote de açúcar vazio para ler um dos Harry Potter. Manias