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Praeteritum tempus umquam revertitur

A vida tem destas coisas, por mais voltas que possamos dar, uma coisa é certa, o tempo não volta atrás. Cheguei a um impasse que poderá ser um recomeço ou a escolha de um novo caminho. Assusta muito, muito mesmo uma vez que o desconhecido impõe respeito. O medo de perder esse tempo que não volta atrás faz com que fique estática.  
Nunca como agora tive tanto medo do futuro, de ele passar ao lado e eu não o agarrar por estar tão magoada com o passado.
Nos últimos quatro anos amei demais, acreditei demais, confiei demais, tudo foi a mais e no fim, o que sobrou? Umas quantas recordações com sabor a mentira, um grande nada. Viagens feitas, projetos pensados, um futuro desejado que nunca o chegou a ser. Já passei a fase da culpa e da raiva, do desespero que me consumia a minha alma, ficou só uma imensa tristeza. Um amor que foi desprezado por quem não o merecia mas que mesmo assim magoa. Sinto que tudo foi mentira.

Praeteritum tempus umquam revertitur : Tempo perdido não se recupera

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A maioria dos leitores prefere o marcador do livro e até troca o livro caso esse não venha acompanhado com ele. Eu sou bem diferente uma vez que raramente os utilizo. Prefiro bilhetes de comboio ou de um qualquer outro tipo de transporte, etiquetas de roupa ou entradas para museus e espetáculos. Utilizei muito um bilhete de um jogo do Benfica, um bilhete de transporte dos barcos de Veneza e agora ando a usar a etiqueta de uma camisola comprada já faz um ano.  Acabo de ler um livro e trato logo de passar o marcador para o seguinte. O marcador do livro é logo colocado no fim do livro para não atrapalhar! E e as razões para deixar de usar um e passar a usar outro: deixo um livro a meio ou começo a ler e uso o que estiver mais a jeito. Até já usei um pacote de açúcar vazio para ler um dos Harry Potter. Manias