Conheci um tipo, que nem o nome sei, num aniversário familiar. Tivemos uma conversa de circunstância e nunca mais lhe coloquei os olhos em cima. Ontem, num funeral, reencontrei a dita criatura. Comprimentou-me e disse entre um grande sorriso "espero que o próximo encontro seja numa melhor ocasião". Dentro do contexto, não se estranha mas ficou-me cá uma impressão. Um palpite de uma tentativa de proximidade. Não levo a mal que se tente. Tem de se começar por algum lado. Eu, quando fico interessada atiro-me de cabeça. Da última vez, estatelei-me em grande, mas tentei. Segui o coração e tentei construir uma coisa bonita. Enganei-me redondamente mas mesmo assim, sobrevivi e faço de tudo para continuar. Voltar ao ativo tem os seus problemas e, como ainda não estou no ativo, ando bem cautelosa. Peço a todos os santinhos para nunca parecer uma desesperada. Que tenha a cabeça bem atarrachada nos ombros para não ...