Sei que ando um bocado chata e sempre a repisar no mesmo assunto. Não tenho tido espírito para andar à procura de coisas bonitas ou de fazer um pouco de corte e costura. Enfim, é vida. Já ando melhor e não estou a dizer isso para acalmar aqueles que me rodeiam. Estou ainda em grande sofrimento e acho que vou andar por aí durante bastante tempo mas sei que não estou fechada para as coisas boas da vida. Analisei estes últimos quatro anos e verifiquei que errei e tomei decisões que não foram as mais certas mas não o suficiente para colocar em causa sentimentos. Descobri que estive com uma pessoa egoísta e infantil, sem grande capacidade para amar além do umbigo dele. Sei que ele gostou de estar comigo mas não passou disso. Não teve a capacidade de olhar para mim, respitar-me, compreender-me e perdoar os erros que fui cometendo. Tenho a minha cosnciência tranquila na medida em que dei o meu melhor nesta relação. Entreguei-me com amor e muito carinho pela outra pessoa, compreendi até aos limites da compreensão, apoiei-o em tudo e zelei pelo bem estar dele. Quando necessitei de ajuda e de apoio não o tive, quando precisei de carinho não o tive, quando queria uma demonstração de amor não a tive. Esperei e dei e nada tive em troca. A sinceridade dele resumiu-se a um telefonema a dizer que não queria mais. Revelou-se uma criatura imatura e egoísta, que saltita de relação em relação (incluindo os amigos) sem ter em conta os sentimentos do outro. Só ele importa, só ele tem razão e só ele é que merece a felicidade.
Reconheço que vi esses traços de personalidade mas nunca nesta escala.
Agora tenho 34 anos, divorciada e com todo um futuro à minha espera que não passa por tentar fazer feliz uma pessoa que nunca me mereceu.
A felicidade conquista-se, não se ganha.
Reconheço que vi esses traços de personalidade mas nunca nesta escala.
Agora tenho 34 anos, divorciada e com todo um futuro à minha espera que não passa por tentar fazer feliz uma pessoa que nunca me mereceu.
A felicidade conquista-se, não se ganha.
Estou numa situação parecida. Para mim a desilusão tem sido o mais difícil de suportar mas como tudo na vida eu sei que um dia vai passar.
ResponderEliminarA minha mãe diz muitas vezes 'não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe' e isso as vezes sossega-me.. um dia vamos ser felizes de novo.
Desejo-te toda a força do mundo!
Um beijinho
Inês