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Depois de Budapeste... muito trabalho na escola e de arrumação de cabeça!!

Desde que cheguei de Budapeste (coisa gira de se dizer) não tenho parado. O trabalho ficou a multiplicar-se como fungos malucos e para além de repor as aulas que faltei, tenho as reuniões intercalares e toda a papelada que isso acarreta. Não posso esquecer que a escola alimenta-se a papel de burocracia. Enfim, não gosto lá muito mas lá terei de o fazer. 
Tenho tido a vida ocupada e isso tem-me feito bem. Os dias passam, a mágoa continua cá  mas já não me ocupa os dias.
Continuo sem entender muita coisa e penso que nunca chegarei a obter as resposta que gostaria. Passei quatro anos da minha vida com uma pessoa com a qual partilhei sonhos, esperanças, medos e tudo o que faz uma relação. Havia cumplicidade e entendimento, tanto que nunca houve uma discussão ou um desentendimento grave. Ele quis dar o passo seguinte, dizia-me que me amava, que me queria como companheira de vida e eu acreditei. Amei-o muito e esmifrei-me para o fazer feliz. Tudo em vão... o amor dele não existia, era tudo mentira!
Passaram três meses e nunca mais me disse nada! Segundo algumas teorias familiares, o comportamento dele revelou-se disfuncional e patológico, enfim, uma pessoa desprovida de sentimentos e de empatia pelos outros. Os sentimentos das outras pessoas não são lixo que se deite fora e ele fez isso. Nunca lhe exigi que me amasse, no entanto queria que ele fosse honesto comigo. Se não gostava de mim, não me dava esperanças, não dizia que queria casar, acabava com as coisas na altura certa. O meu erro foi acreditar numa pessoa que não me mereceu e gozou com os meus sentimentos. O dia do meu casamento, a 11 de setembro de 2010, revelou-se a minha maior humilhação pública. Considerei esse dia um dos mais felizes dias da minha vida, tudo tinha corrido na perfeição mas o mais importante não aconteceu: a união de duas pessoas que se amavam. Só eu estava de corpo e alma naquele altar. Nem um ano cheguei a comemorar e esses 11 meses foram uma verdadeira tortura. Fui ignorada, desprezada  e tratada como uma merda. Ele não fez nada por nós os dois, parecendo até que queria fazer tudo para as coisas não resultassem. Estavamos separados fisicamente mas o fosso afectivo foi sendo cavado de forma rápida e precisa por ele. Inconscientemente eu comecei a dar sinal de que algo de mal estava a acontecer, nunca pensando que o desfecho fosse esse, sempre acreditei que iriamos ultrapassar as dificuldades. Para além disso, a cobardia e o egoísmo dele manifestaram-se de forma grandiosa: acabou a relação por telefone!!! Que não estava para fazer tantos quilometros para falarmos cara a cara! Meu Deus, que humilhação eu aguentei! Ele argumenta que é distrído mas aquilo que ele chama de distração ou de esquecimento é o egoísmo de alguém que não olha além do seu umbigo. O mundo existe para o servir e quando alguém não o satisfaz, é deitado fora!! 
Bem, o "lixo" está vivo e em processo de reciclagem! 

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