Aqueles que nos ficam no coração

Tendo em conta o que se passou na passada 6ª feira em Paris os meus problemas parecem coisas de pessoa mimada e sem verdadeiros problemas. Uma ninharia comparados com os reais problemas do mundo e da vida de muitas pessoas.Sim, é verdade. Acredito mesmo nisso que estou a escrever. Os meus problemas são menores. Mas (há sempre um, não é?), custa mesmo aceitar o desaparecimento da minha gata. Este último ano foi terrível. Em fevereiro a Toca teve o mesmo destino e, ainda por cima, às minhas mãos, depois o Pinhão foi envenenado (felizmente foi salvo a tempo), a Flor andou meses a lutar contra um cancro e acabou por não sobreviver, agora, a Ápia foi atropelada perto da minha casa. Olho para isto e penso: que raio se passa com os meus animais! Será que sou eu? O que fiz para sofrer isto tudo num ano? Estes pensamentos passam-me pela cabeça e, começo a duvidar seriamente se mereço ter animais. Sempre vivi com bichos e sempre me imaginei com eles. São generosos, genuínos e fazem com que a nossa vida seja mais rica. Somos uns sortudos em os termos ao pé. Todos aqueles que já passaram pela minha vida os recordo com carinho e imensa saudade. Uma saudade que agora está misturada com uma incompreensão pelas desgraças que me assolaram neste último ano

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