Maia do Avesso

  Rufus

  Ainda jogo todos os dias! Faz-me andar km e faz-me bem ao espírito.  

O que me custa este calor... muito!

  As imagens que aqui coloco monstram o menos mau de uma moda que me faz ficar com um tique nervoso no olho esquerdo. O que encontro no dia a dia são genuinamente muito mais pavorosas. Quem foi o/a infeliz que teve esta ideia? Quem foi o/a destituído/a que achou que as sobrancelhas ficam bem assim. Umas pintadas e tão definidas como num desenho animado e as outras que parecem que passaram por um tornado. 

  Isto de se ficar mais velha, digo madura, dá-nos a oportunidade de valorizar coisas que em criança não ligavamos e agora não passamos sem elas. Ovos cozidos são uma dessas coisas. Adoro comer ovos cozidos sem nada. Nem sal, nem pimenta, nem tabasco ou outra coisa qualquer. Um simples ovo cozido é o que me faz feliz.

 Mês de agosto sem as grandes limpezas não é mês de agosto. Acresce ainda umas obras que foram quase intermináveis e que deixaram a casa da minha mãe num caos de pó fino que penetrou nos locais mais inusitados. Agora o que se faz:  lavar paredes; lixar portas e portadas de madeiras; pintar portas e portadas (são antigas e lindas!) limpar móveis; destralhar em geral. Ufa, uma trabalheira!

A maioria dos leitores prefere o marcador do livro e até troca o livro caso esse não venha acompanhado com ele. Eu sou bem diferente uma vez que raramente os utilizo. Prefiro bilhetes de comboio ou de um qualquer outro tipo de transporte, etiquetas de roupa ou entradas para museus e espetáculos. Utilizei muito um bilhete de um jogo do Benfica, um bilhete de transporte dos barcos de Veneza e agora ando a usar a etiqueta de uma camisola comprada já faz um ano.  Acabo de ler um livro e trato logo de passar o marcador para o seguinte. O marcador do livro é logo colocado no fim do livro para não atrapalhar! E e as razões para deixar de usar um e passar a usar outro: deixo um livro a meio ou começo a ler e uso o que estiver mais a jeito. Até já usei um pacote de açúcar vazio para ler um dos Harry Potter. Manias 

  Ando numa de romances levezinhos e sem grande complexidade. São fases meus senhores! Gostei mas, é um bocadinho do mesmo. Rapariga que se sente desadequada e insegura e que é um bocadinho fora do padrão de beleza/estilo. Depois temos um rapaz certinho, sério e pouco expansivo que é uma escultura grega e um colosso de beleza. Uma amizade que se vai transformar ao longo de 12 anos numa relação amorosa. 

  É tão boa!!!

 ... Aqui está uma coisa que me impede de estar in (sei que o termo está bem fora de moda). Odeio abacate! Não consigo comer esta coisa nas suas mais populares formas: em tosta e guacamole. Tentei várias vezes e nunca consegui engolir a coisa. Lá se vai uma vidinha de influencer com as belas fotos de tostas de abacate.

 Tenho a confessar que adoro o Instagram!!! De todas as redes sociais é aquela que me enche o olho. Perco tempos infinitos a cuscar aquilo que é lá colocado, a meter o nariz na vida dos outros e a sonhar um bocadinho.  Não tenho inveja e nem fico deprimida a ver aquelas vidas de sonho. São sonhos que, tal como o nome o diz, não correspondem totalmente à realidade.  Ao olhar para as férias de uma pessoa da televisão fico a pensar com os meus botões e digo para mim "bolas, a minha vidinha é mesmo sem sal!". Deve ser mesmo bom passar uns dias num hotel/aldeamento no Algarve, irem para a praia, piscina e depois fazerem grande jantaradas com os amigos e família nos restaurantes da moda.   Repito que não digo isto com inveja e estou aqui a torcer para que essa pessoa deixe de ter esse estilo de vida. Fico só a pensar que deve ser mesmo bom ter umas férias assim e não ter de me preocupar em lavar a loiça e limpar a casa no fim do jantar!!!

Vai indo com calma e tranquilidade. Sem barulho e com uma doçura que levei muito tempo a conquistar. Finalmente começo a encotrar a serenidade que tanto desejei. Estou sozinha e vivo bem com isso. Se acontecer, acontece. Se não acontecer... estou de bem com isso. Finalmente tenho establilidade no trabalho, um rendimento que me dá para viver bem e sem contar os tostões e uma "vidinha"tranquila que me satisfaz e faz feliz. Houve alturas em que achei que era uma romântica, mas com o tempo descobri que não era bem aquilo que eu queria. Acho que queria desesperadamente acreditar que era uma romântica para não fugir à norma e sei agora que não sou isso. Envelhecer é isso mesmo, decobrir o que realmente somos. Eu descobri-me e gostei do que encontrei. Os romances ficam para os livro e os filmes. A vida fica para ser vivida!!

  Depois de ter visto Um Conto Perfeito na Netflix não resisti a ler o livro que inspirou a série. Adorei a série e devorei o livro. Personagens com dimensão e profundidade. Um final(ais) que me fez pensar. Romântico, mas com um realismo bem atual. 

Vila Nova de Cerveira  

  Uma viagem por Marrocos em tempos de definição.

Desenhado num degrau  

Feijão - sim, não gosto de feijão e tenho pena;  Usar azul escuro e preto; Cremes e/ou perfumes com fragrância a flores, baunilha, côco e a  frutas - dá-me vómitos; Usar sapatilhas sem meias; Caminhar num campo com erva seca cortada, o chamado restolho - coisas de uma infância rural! Ir ao dentista - vou, mas é sempre um grande drama na minha cabeça; Sabor a mentol; Cabelo comprido; Encontrar bocados grandes e meio cozinhados de cebola no arroz; Chegar atrasada.